Garoa? Que garoa??
Bom, o avião pousou.
Depois de dar os primeiros passos em solo paulista, pego um carrinho no aeroporto e vou atrás da minha mala, que já devia estar tonta naquela esteira. Estava um tumulto, mas consegui. Não sozinho, claro, porque aquela mala estava tão pesada que parecia que eu tinha trazido a minha família inteira dentro dela.
Beleza. Mala no carrinho, sigo em direção ao portão de desembarque, onde uma pequena multidão de pessoas esperavam ansiosamente pelos passageiros que estavam descendo ali. Faixas e cartazes, lágrimas e abraços. Bom, pra falar a verdade eu não vi ninguém chorando, mas sempre tem alguém que se emociona, né!
E eu, no meio de toda essa gente, só queria saber da minha menininha, a Érika! Cadê? Cadê? Cadê ela? Eu saí, passei por todo mundo e... Cadê ela, porra?? Se eu não soubesse que essa garota é a rainha da demora pra se arrumar, eu teria ficado preocupado, mas eu sei como ela é. Tudo que eu fiz foi ir até o telefone público, ligar a cobrar pra ela (ela mereceu, né!) e perguntar: "E aí, me esqueceu aqui??"
Não deu quinze minutos, ela estava lá. Ela, a Sílvia (irmã dela) e Seu Nelson, pai das duas. Conversamos um pouquinho, cumprimentei todos (eu só conhecia a Érika) e fomos para o carro.
No caminho, passamos no Mercado Extra. Foi legal. Compramos uns refris e umas bolachas e umas coisas pra casa e um shampu pra mim. Tranquilo, nada demais.
Depois fomos ao Habbib's encomendar a janta. Não ia ter janta "normal" naquele dia, né? Era festa! EU estava chegando! Haha, grande coisa.
Só sei que eles pediram "só" 60 esfihas e eu fiz questão de pedir um Kibe. Claro que a primeira coisa que eu iria comer em solo paulista teria que ser um Kibe! ALGUÉM aqui sabe por quê. Hahaha!
Mas o fato é que eu troue chuva pra SP. Muita chuva.
No dia em que eu cheguei, começou um puta chuvão que alagou todo o ABC Paulista. (É sempre bom causar impacto, não?) Mas é óbvio que a chuva começou exatamente no momento que a gente estava dentro do estacionamento ao lado do Habbib's. Claro, se eu fosse uma nuvem de chuva eu também não iria esperar até que nós estivéssemos sãos e salvos em casa para começar a chover! Resultado: pegamos chuva até a porta do lugar. Uma vez dentro do estabelecimento, quando pensávamos que estávamos sãos, secos e salvos, algum manézão COM CERTEZA fez algum comentário do tipo "pior que isso não tem como ficar", porque ficou: faltou luz.
Depois de ter esperado o indivíduo pedir perdão a Deus e desejar que a luz voltasse, pegamos as esfihas e fomos de volta ao carro. Não sem tomar mais chuva nas costas, claro. O resto do caminho foi normal e no próximo post eu conto como foi a adaptação aqui no lar da família Ochiro.
Fiquem com Deus!
(No A Nível de Myself eu postei curiosidades sobre esse dia. Clique aqui ou aqui, ou ali atrás, no nome do blog, para ler. Obrigado)